segunda-feira, 22 de outubro de 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

Capela de São Bartolomeu

Templo também conhecido pelo nome de Capela de Santo Cristo e situado na rua de Santo Cristo.
A sua elevação data século XVIII, em 1776, de inspiração de sentimentos piedosos, foi mandado elevar por Jerónimo Morais de Castro (abade de Caçarelhos), com as esmolas deste santo, tal como se pode ler na legenda colocada no portal:         
"ESTA CAPELLA A MANDOU FAZER O ABBADE JERONIMO DE MORAES CASTRO COM AJUDA DAS ESMOLAS DOS   DEVOTOS   DO   APOSTOLO  SAM BARTOLOMEU ANNO 1776 ".
Esta Capela tem nas entradas dois portais em cantaria trabalhada, no seu interior podemos admirar o retábulo do altar-mor, pautado de uma mistura de estilos (Rocaille com Joanino), contrastando entre si o jogo de colunas salomónicas (Joaninas) com as colunas marmóreas (Rocaille).
No interior do retábulo, encontram-se duas colunas de fuste liso, uma de cada lado do camarim, estando, ao centro, a escultura de Cristo pregado na cruz, escultura ladeada à direita, pela imagem de Nossa Senhora das Dores e, à esquerda, pela imagem de São Bartolomeu.

Fonte do texto: Caçarelhos

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pelourinho de Vimioso

A localidade de Vimioso é de muito remota origem, sendo já nomeado nas Inquirições de 1258, ordenadas por D. Afonso III. No entanto, recebeu foral e foi constituído Concelho apenas em 1516, por mercê do rei D. Manuel I, data a partir da qual se terá erguido o pelourinho. No ano anterior, o mesmo monarca havia criado o título de Conde de Vimioso a favor de D. Francisco de Portugal, filho de D. Afonso de Portugal, bispo de Évora, pelo que o foral do Vimioso permanece ligado à figura senhorial do 1º conde.
Trata-se de um monumento de feição muito rústica, denunciando mesmo um cariz arcaico que é típico de tantos outros pelourinhos da região. A picota ergue-se sobre um soco de quatro degraus quadrangulares, dos quais apenas três estão visíveis. A coluna é oitavada, assentando directamente sobre o soco, embora o troço inferior seja talhado de forma a simular um coxim cúbico. O fuste é constituído por quatro blocos de tamanho idêntico, ligados por argamassa visível. A meio do fuste existiria um brasão em pedra, de que se conservam registos (MAGALHÃES, F. Perfeito de, 1991, p. 66), bem como alguns vestígios no terceiro bloco. Este brasão, sem que seja possível garanti-lo, exibia provavelmente as armas dos Condes do Vimioso.
Sobre o fuste destaca-se o capitel, composto por um ábaco circular, de onde irradiam quatro braços curtos em cruz, ornamentados com pequenos botões esféricos nos topos arredondados. O remate é em pirâmide cónica, truncada, ornada com botões esféricos e uma sequência de hastes em H.
Este pelourinho foi deslocado para a implantação actual em 1958, ano no qual ocorreu igualmente o seu derrube acidental, durante uma festividade. É plausível que o brasão se tenha partido nesta altura.
Para melhor contextualização do Pelourinho de Vimioso, vejam-se, entre outros exemplares bragantinos, os Pelourinhos de Mogadouro e Bemposta, muito semelhantes.

Fonte do Texto: IGESPAR

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Museu Etnográfico

O Museu Etnográfico encontra-se instalado na Casa da Cultura de Vimioso. Tem uma exposição permanente de artesanato local, escrinhos, cobre, tecelagem, rendas, bordados e cestaria.
Nesta fotografia são visíveis muitos objetos que faziam parte da cozinha tradicional transmontana.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Torre de Atalaia

 Trata-se de uma torre de observação de planta circular, que controlava as fronteiras com o reino de Leão e que se inseria no sistema defensivo do Castelo de Vimioso. A estrutura, de cerca de 6 m de altura, é constituída por xisto argamassado com barro. A norte da Atalaia existe um afloramento granítico onde se adossa a torre. A rodear a edificação encontra-se um fosso, talvez da época romana.

Acesso: Está implantada a este da vila de Vimioso, num cabeço com cerca de 600 m de altitude. Nas imediações existe uma escola primária e um bairro camarário.

Protecção: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 40 361, DG 228 de 20 Outubro 1955.

Fonte do texto: Carlos Pinheiro © 2000